do abismo ao infinito
há tristezas memórias a se reconhecerem
reencontros com a alma
momento de esvaziar espaços cheios de nada
tanta merda dita conhecimento
mais o que fazem é nos perder o momento.
História nos foi ensinada ao bel prazer de interesses
alheios à liberdade de corações ferozes
que hoje gritam a saída das correntes
a fluidez do amor ainda preso
em lados
contos contados, em televisões ilusões
sonhos perdidos, comprados
o árduo trabalho é de quem tempo perdeu
por muito não se reconheceu
cedeu
aos que haviam dito as regras,
jogo não mais há para quem sai
desiste da luta por lados
pois reconheceu na dualidade
a falta do centro, da essência
da Unidade.
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Com amor,
Felipe Abras
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